domingo, 16 de janeiro de 2011

Presépio 61

Ainda uma prendinha de Natal, este presépio lindo foi-me oferecido pelo meu aluno David Laranjeira, no dia 14 de janeiro de 2011.
Enriqueceu a minha coleção e, parece-me que vai encerrar esta época natalícia.

Agora é altura de arrumações: cada presépio vai ser embrulhado e arrumado em caixinhas, para descansar até ao próximo Natal.

nota: este texto foi escrito de harmonia com o novo acordo ortográfico!!!!!!

Presépio 60


O que é que posso dizer deste presépio??????

Que é lindo, maravilhoso, fantástico, original... e muitos outros adjectivos;)))
Como alguém já disse: pura imaginação!

Presépio 59

Já tinha presépios de muitos materiais, mas de cortiça, ainda não tinha nenhum!
É muito, muito bonito! A escolha foi feita pela minha vizinha Luísa, que o comprou em Montemor-o-Novo e ofereceu-mo no Natal de 2010.
Típico alentejano!

Presépio 58

Fui surpreendida na passagem de ano com mais um presépio, desta vez oferta da Luísa Simão.
Simples e bonito! Foi pintado pela artista Licínia Fidalgo!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Presépio 57


Eu já sabia que a Mafalda era uma artista, mas ela surpreendeu-me quando me mostrou um presépio feito por ela, apenas com materiais provenientes da Natureza.
Meio coco e casca de pinhões...
Tratei logo de lhe pedir um para a minha colecção.
Ficou maravilhoso, não acham?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Poema de Natal

E porque este Blogue não é só de presépios, aqui fica um poema lindo que já conhecia e chegou de novo às minhas mãos:

NATAL DE QUEM?

Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!

-
Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...

Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:

- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.

Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!

Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:

- Foi este o Natal de Jesus?!!!

(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal