· Fevereiro é o mais curto mês e o menos cortês.
· Em Fevereiro, no 1º jejuarás, no 2º guardarás, no 3º dia de S. Brás.
· Bons dias em Janeiro, enganam o homem em Fevereiro.
· Pelo S. Matias, noites iguais aos dias.
· Em dia de S. Matias começam as enxertias.
· A Fevereiro e ao rapaz perdoa tudo quanto faz, se Fevereiro não for secalhão e o rapaz não for ladrão.
· Se a Candelária chora, está o Inverno fora, se a Candelária rir está o Inverno para vir.
· Em Fevereiro chuva, em Agosto uva.
· Lá vem Fevereiro, que leva a orelha e o carneiro.
· Quando não chove em Fevereiro, nem bom prado, nem bom palheiro.
· Se o Inverno não faz o seu dever em Janeiro, faz em Fevereiro.
· Chuva de Fevereiro vale por estrume.
· Neve em Fevereiro, presságio do mau celeiro.
· Para parte de Fevereiro, guarda a lenha no quinteiro.
· Fevereiro quente, traz o diabo no ventre.
· Em Fevereiro neve e frio; é de esperar calor no estio.
· Em Fevereiro põe o teu porquinho ao sol.
· Em Fevereiro mata o teu carneiro.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
2 de Fevereiro - Dia de Nossa Senhora das candeias
Hoje, logo de manhã, ouvi este ditado popular, que desconhecia:
Se a Senhora das Candeias rir, está o inverno para vir.
Se a Senhora das Candeias chorar, está o inverno a acabar.
Vamos ver!
Se a Senhora das Candeias rir, está o inverno para vir.
Se a Senhora das Candeias chorar, está o inverno a acabar.
Vamos ver!
domingo, 16 de janeiro de 2011
Presépio 61
Enriqueceu a minha coleção e, parece-me que vai encerrar esta época natalícia.
Agora é altura de arrumações: cada presépio vai ser embrulhado e arrumado em caixinhas, para descansar até ao próximo Natal.
nota: este texto foi escrito de harmonia com o novo acordo ortográfico!!!!!!
Presépio 60
Presépio 59
Presépio 58
domingo, 9 de janeiro de 2011
Presépio 57
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Poema de Natal
E porque este Blogue não é só de presépios, aqui fica um poema lindo que já conhecia e chegou de novo às minhas mãos:
NATAL DE QUEM?
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal
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